sábado, 15 de fevereiro de 2014

Nunca achei que você fosse.

Ela chegou na pausa respiratória, sem que eu tivesse esperando, e ocupou um espaço vago que pareceu ter sido feito sob medida. Me inundou e me transbordou; me assustou e me acordou; me prendeu com seus cabelos; seu olhar meigo, mas forte; sua boca sutil, mas certa; sua força e naturalidade; sua delicadeza e maturidade... Acreditei que fosse ela e fiz coisas ridiculamente amáveis. Me senti entregue e me entreguei por sentir. Ninguém vai valer tanto pra mim, não pelo sentimento, mas porque não conseguirá ser tão presente, real, natural e correta quanto ela. Sabe como falar, o que dizer, é sóbria e sensata; uma pessoa como todas deveriam ser pelo menos parecidas e com quem eu quero conviver. Agora não sei pra onde vou... Sozinho eu já não quero e com qualquer outra errada prefiro sozinho. Não sei o que fazer com isso tudo que não quero deixar morrer. O tempo vem prometendo ser o melhor remédio, ao mesmo tempo que sei ser o principal responsável por me afastar dela agora...

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